Diferentemente das técnicas empregadas em textos literários, nas quais escritores dedicam-se de corpo e alma a criar um ambiente de tensão até chegar ao ápice no final da história, com uma informação bombástica, os textos jornalísticos buscam exatamente o contrário: apresentar o cume do fato logo nas primeiras linhas.
Isso quer dizer que jornalistas, ao produzirem matérias, descrevem informações em ordem decrescente de importância, de modo que as principais estejam disponíveis logo nas primeiras linhas. Dessa maneira, na abertura do texto estão os fatos mais interessantes, enquanto que os de menor relevância surgem seqüencialmente e são complementos das informações principais.
Para elucidar melhor, basta se recordar das aulas de Geometria e trazer à mente uma pirâmide. Como sabemos, a base é a parte mais importante dela por oferecer sustentação ao restante. Nessa perspectiva, desenvolveu-se no texto jornalístico uma espécie de pirâmide invertida, na qual aquilo que é noticiosamente mais importante surge no topo. Essa técnica contribui significativamente com muitos leitores, sem tempo disponível ou paciência para uma leitura mais regular, pois basta ler o primeiro parágrafo para ter uma visão geral do que se trata a matéria.
Para reforçar o conceito, esse primeiro parágrafo é chamado de lead (expressão inglesa que significa “guia”, “condutor” ou “o que vem à frente”. Existe aqui no Brasil o termo aportuguesado lide), que é a base da pirâmide invertida, ou seja, a primeira parte de uma notícia que fornece ao leitor informações básicas acerca do tema proposto.
Nas teorias jornalísticas, ele é composto de seis perguntas que devem ser respondidas: "o quê?", "Quem?", "Quando?", "Onde?", "Como?" e "Por quê?". Ao responder parcial ou totalmente a essas questões, o texto jornalístico evidencia o fato noticiado e as principais circunstâncias em que ele ocorre. Um exemplo simplista de lead:
“(Quem?) João (o quê?) assassinou Maria (como?) a facadas, (quando?) ontem à noite, (onde?) em Taguatinga, (por quê?) porque ela não aceitou o convite de passear pelo shopping.
Vale lembrar que o lead tem como características essenciais objetividade, exatidão, coerência e linguagem clara e simples, mas isso não significa que deve ser engessado ou pouco chamativo (como o exemplo acima). Quanto mais criativo ele for, melhor, uma vez que, apesar de que o objetivo inicial de informar será alcançado após a leitura dele, a intenção é fazer com que o leitor continue com os olhos grudados no restante da matéria. Entretanto, isso depende de vários fatores como, por exemplo, interesse pelo tema, tempo disponível, etc.
Para finalizar, o lead em reportagens (que trazem gama maior de informações aprofundadas devido ao tempo mais dilatado) de jornais ou revistas não precisa responder imediatamente às seis perguntas. Normalmente, nesse caso, o principal objetivo é oferecer uma prévia do assunto a ser abordado.
Isso quer dizer que jornalistas, ao produzirem matérias, descrevem informações em ordem decrescente de importância, de modo que as principais estejam disponíveis logo nas primeiras linhas. Dessa maneira, na abertura do texto estão os fatos mais interessantes, enquanto que os de menor relevância surgem seqüencialmente e são complementos das informações principais.
Para elucidar melhor, basta se recordar das aulas de Geometria e trazer à mente uma pirâmide. Como sabemos, a base é a parte mais importante dela por oferecer sustentação ao restante. Nessa perspectiva, desenvolveu-se no texto jornalístico uma espécie de pirâmide invertida, na qual aquilo que é noticiosamente mais importante surge no topo. Essa técnica contribui significativamente com muitos leitores, sem tempo disponível ou paciência para uma leitura mais regular, pois basta ler o primeiro parágrafo para ter uma visão geral do que se trata a matéria.
Para reforçar o conceito, esse primeiro parágrafo é chamado de lead (expressão inglesa que significa “guia”, “condutor” ou “o que vem à frente”. Existe aqui no Brasil o termo aportuguesado lide), que é a base da pirâmide invertida, ou seja, a primeira parte de uma notícia que fornece ao leitor informações básicas acerca do tema proposto.
Nas teorias jornalísticas, ele é composto de seis perguntas que devem ser respondidas: "o quê?", "Quem?", "Quando?", "Onde?", "Como?" e "Por quê?". Ao responder parcial ou totalmente a essas questões, o texto jornalístico evidencia o fato noticiado e as principais circunstâncias em que ele ocorre. Um exemplo simplista de lead:
“(Quem?) João (o quê?) assassinou Maria (como?) a facadas, (quando?) ontem à noite, (onde?) em Taguatinga, (por quê?) porque ela não aceitou o convite de passear pelo shopping.
Vale lembrar que o lead tem como características essenciais objetividade, exatidão, coerência e linguagem clara e simples, mas isso não significa que deve ser engessado ou pouco chamativo (como o exemplo acima). Quanto mais criativo ele for, melhor, uma vez que, apesar de que o objetivo inicial de informar será alcançado após a leitura dele, a intenção é fazer com que o leitor continue com os olhos grudados no restante da matéria. Entretanto, isso depende de vários fatores como, por exemplo, interesse pelo tema, tempo disponível, etc.
Para finalizar, o lead em reportagens (que trazem gama maior de informações aprofundadas devido ao tempo mais dilatado) de jornais ou revistas não precisa responder imediatamente às seis perguntas. Normalmente, nesse caso, o principal objetivo é oferecer uma prévia do assunto a ser abordado.
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